
“Fui eu que introduzi os bloqueios do basquetebol no futebol e agora isso é feito em todo o Mundo. Sou um treinador que trouxe coisas diferentes ao futebol, para além de ser um apaixonado e um obcecado pela perfeição". (2018)
"Muitos dos meus trabalhos, muitas das ideias da minha equipa, principalmente as que hoje se usam, como as marcações à zona, as bolas paradas... fui eu que lancei há 25 anos.” (2018)
“Descrevo-me como um treinador criador, não me fico pelo treino científico. A grande qualidade de um treinador é saber colar o treino científico com o treino criativo e eu, nas minhas equipas, faço questão que as ideias sejam criadas por mim.”
“Começaram por falar em quatro momentos de jogo mas sempre falei em cinco. E qual é o quinto? As bolas paradas!“
"Para
além de saber de futebol temos de conhecer o que é o futebol. O
futebol não é só tácticas
e estratégia, tem muito a ver com arte e criatividade. Um jogador
não se fabrica, nasce, cria-se. O treinador é a mesma coisa. O
treinador vai evoluindo ao longo dos anos, mas com a criatividade
dele. É isso que ele faz. O treinador não se forma na faculdade. A
minha faculdade foram 40
anos de treinador e jogador."
“Sem
prazer e paixão, quem manda é a pressão. Um
jogador só sente pressão se não existir prazer, paixão pelo que
faz. Se existir paixão, ela é que comanda o jogador; se não
existir, então é a pressão que comanda a cabeça do jogador.”
“Eu
leio muito sobre desporto: andebol, basquetebol, futebol americano.
Sobre treino… zero. É a minha cabeça. Aprendo com os meus
jogadores. Há quinze anos transportei os bloqueios do basquetebol
para o futebol. Não existia VAR, era mais fácil.”
"Quem
é o treinador que não tem ambição? Todos têm ambição. Mas, e
traduzir isso no trabalho? Aqui está a diferença entre os
treinadores. O que faz a diferença é a tua criatividade. Há livros
como fazer treinos, mas não diz como operacionalizar as tuas ideias.
Posso dizer que no mundo há seis, sete, oito, nove treinadores que
são criadores. Os outros andam a copiar."
“O
jogador brasileiro, quando tem a posse de bola, não se preocupa. Ele
sabe conviver com a bola, independentemente
do facto
de ter um, dois ou três jogadores na
marcação.
O convívio com a bola sempre foi mais importante que os
outros
aspectos do jogo. Mas é preciso saber jogar sem bola. Os jogadores
brasileiros não conheciam tão bem o jogo sem bola. Que a táctica
é tão importante quanto a parte técnica. Foi preciso muito
trabalho para fazê-los entender. Sem vaidade, isso começou a mudar
depois da nossa passagem pelo Brasil.”
JORGE
JESUS
Jorge Jesus o iletrado que desenha ciências, compostos e combinações de diversos elementos.
Que desenha jogos, tácticas, modelos, sistemas, ideias, conceitos e momentos.
Que desenha discursos, comunicações e orientações sem necessidade de linguagem verbal escorreita.
Que faz aplicação dos seus desenhos com a arrogância dos sabedores.
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