No futebol nada está garantido. É um jogo de habilidades com os pés e exploração da inteligência. Muitas vezes a equipa que joga melhor com os pés não ganha à equipa que joga melhor com a cabeça.


segunda-feira, 22 de junho de 2020

HISTORIA DO FUTEBOL: Idade Antiga


Uma bola redonda e uma baliza quadrada

São os símbolos de Yin e Yang.

A bola assemelha-se à Lua cheia,

Quando os dois adversários se encontram.

Nomeiam-se chefes do jogo,

que desempenham as suas funções.

Ninguém se importa com o parentesco

E não há partidarismos.

A decisão e o sangue-frio são importantes,

Não pode haver zangas quando se cometem faltas

Não pode haver enganos nem negligências,

E se tudo isto é importante

No jogo da bola com os pés,

Ainda o é muito mais na luta da vida

LI YU (50-136 d.C.)


A História do Futebol é uma viagem no tempo ainda não concretizada. São histórias e estórias obscuras, sem dados claros e muito menos absolutos. No limite, as investigações revelam desportos com bola, jogados com as mãos e os pés, e algum parentesco com o futebol.

No século XXV (a.C.) e na China do Imperador Amarelo Huang-Ti, os homens dos seus exércitos eram obrigados a praticar, entre variados exercícios, um jogo com bola que consistia em disputar a sua posse de uma maneira mais ou menos violenta utilizando as mãos e os pés.

Durante a Dinastia Han (206 a.C e 220 a.C) o jogo evoluiu para o chamado Tsudji ou Tsu-Ku (Tsu-Chu), qualquer coisa como dar pontapés numa bola.



Inspirado no Tsudji chinês, durante o Período Heian registaram-se evidências, no Japão, sobre a existência de um desporto, com bola, praticado com os pés e as mãos, mas disputado com a maior cortesia e confraternização. Uma espécie de convívio com bola pelo meio. Era o Kemari que ainda é praticado no Japão com o objectivo de preservar o seu valor histórico.


Já na Grécia, foram encontrados indícios de jogos com bola no século VIII (a.C). O Episkyros era um jogo em que a um sinal, duas equipas corriam a partir da sua linha de baliza em direcção à bola colocada no centro e quem chegasse primeiro tentava levá-la para o fundo do campo contrário por meio de pontapé, corrida ou acção combinada com os outros membros da equipa. Ganhava quem conseguisse atravessar mais vezes a linha de baliza contrária com a bola. De registar ainda, o desenvolvimento conseguido na concepção da bola com recheio de ar.

A civilização Romana, aproveitou a ideia daquele jogo grego e criou um outro desporto chamado Harpastum, mas com intuítos idênticos ao jogo inicial chinês: físico e violento. O novo desporto foi adoptado pelas legiões durante as longas campanhas imperiais.

Devido ao expansionismo romano, desconfia-se da forte probabilidade do Harpastum ter influenciado a emergência do Soule nos anos 50 a.C em terras Gálicas.









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