A ancestralidade do Manchester
City Football Club tem como cenário West Gorton e a Igreja de S. Marcos (St
Mark’s Church) em Manchester.
Em 1879, Arthur Connell era o reitor da Igreja de São Marcos em West Gorton, numa zona e numa época de tremenda privação, de sobrelotação, miséria, saneamento precário e pobreza, de recurso a bebidas e guerras de gangues para ocupar os desocupados pelo desemprego. A gravidade da situação preocupava o reitor que procurava soluções para alterar o rumo dos acontecimentos. Inicialmente, inaugurou um refeitório para auxílio dos mais pobres e depois seguiu o empenho da sua filha Anna Connell que se envolveu em encontrar alternativas para inverter as tendências.
Anna acreditava que a prática desportiva podia ser um recurso decisivo e envolveu-se na fomentação da organização de clubes e de competições locais, nomeadamente na criação da equipa de críquete da Igreja de St. Marks em 1880.
ARDWICK AFC (2-3-5): William Douglas, P. Bennett, David Robson, John Milne, Daniel Whittle, H. Davidson, Joe Davies, Walter McWhinnie, David Weir, William Lambie, William McColl .
NEWTON HEATH (2-3-5): John Slater, Charles Felton, John Clements, Roger Doughty, William Stewart, Jack Owen, Alf Farman, Thomas Craig, Robert Ramsay, William Sharpe, Bob Milarvie .
Golo:1-0 David Weir (7’)
A 16 de abril de 1894 nasceria o Manchester City FC, sob liderança de John Chapman, com ambições restauradas e significativas manifestações de crescimento por parte dos adeptos. Mantiveram o manager Joshua Parlby (Substituído depois por Samuel Ormerod), adoptaram o azul celeste de Cambridge e começaram por contratar a estrela galesa Billy Meredith.
Na época 1898/99 ganhou o campeonato da Divisão Dois e consequentemente subiu à primeira divisão para jogar pela primeira vez na época 1899/1900.
Na época 1903/04 o Manchester City FC, do manager Tom Maley, conquistou a primeira Taça de Inglaterra com a vitória por 1–0 sobre o Bolton Wanderers Football Club.
A HISTÓRIA DE CARLOS SILVA
Carlos Silva adianta que jogou a defesa direito na equipa do Ardwick Green, um “team” pobre cujas receitas dos jogos não davam para pagar aos profissionais da equipa e que por isso os amadores e alguns dirigentes tinham de esmolar dos espectadores no fim de cada “match”. Era um clube pobre, sem recursos e destinado a desaparecer.
Nessa altura teve a
iniciativa de propôr a fundação de um novo clube, com um capital de 5000 libras,
e em pouco tempo conseguiram colocar esse valor em acções do Manchester City.
Diz que em 1893, iniciaram os trabalhos de organização e instalação, arranjo de campo e compra de jogadores. Aproveitaram os jogadores profissionais do Ardwick Green e adquiriram o trespasse de outros, nomeadamente do famoso Meredith.
Refere que na discussão sobre a cor do equipamento, propôs e foi aceite, que as cores da bandeira de Portugal (Entre 1834 e 1910 a bandeira portuguesa era azul e branca) ficassem representadas: A camisola azul celeste e o calção branco.
Perante esta entrevista contactei Gary James, que já escreveu sobre a história do manchester City, para obter a sua opinião sobre o conteúdo. De Gary James recebi o seguinte parecer:
“Yes. Thanks. His dates don't add up with MCFC's history and the club was wearing blue and white from 1887 plus there's no record of him as a player at the club. So, reluctantly, it looks like he either made the story up or exaggerated it. I guess he felt no one in England would ever see the article. I did want this to be true but it doesn't add up. Sorry. Gary”













