A área destinada aos
adeptos do Liverpool FC já se encontrava esgotada, com cerca de 14.600
espectadores, no entanto, cerca de 5 mil adeptos dos “reds” ainda se
encontravam no exterior do estádio e a tentar forçar a entrada dado que o
encontro estava prestes a começar.
Perante o cenário e a
incapacidade em controlar a situação, a polícia ordenou a abertura de um portão
lateral que dava acesso a um dos túneis de entrada para a bancada, promovendo o
avanço incontrolado e desorientado dos adeptos que se concentraram na mesma
zona.
Com isso, os adeptos já
instalados foram sendo empurrados contra as grades e os adeptos no exterior,
sem conhecimento da situação, continuaram a forçar a entrada.
O árbitro Ray Lewis deu início ao
encontro, mas 7 minutos depois teve de o interromper devido ao facto de haver espectadores
a trepar as grades e por recomendação das forças policiais. Não demorou muito
tempo até o muro ceder à pressão e tornar evidente a severidade do desastre.
A 7 de maio, o
Liverpool FC de Kenny Dalglish venceria o Nottingham Forest de Brian Clough por
3-2 e apurar-se-ia para a final da Taça de Inglaterra. A 20 de maio na final,
em Wembley, conquistaria o troféu ao vencer o Everton FC de Colin Harvey por
3-2, com um golo de Ian Rush no prolongamento. No entanto, aqueles 96 adeptos
não puderam festejar a conquista.
Depois do que aconteceu em Heysel, o desastre de Hillsborough contribuiu decisivamente para que os gradeamentos fossem retirados dos estádios e outras medidas de segurança e controlo fossem implementadas.






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