No futebol nada está garantido. É um jogo de habilidades com os pés e exploração da inteligência. Muitas vezes a equipa que joga melhor com os pés não ganha à equipa que joga melhor com a cabeça.


domingo, 20 de junho de 2021

TAÇA INTERCONTINENTAL / MUNDIAL DE CLUBES (1970 a 1979)

1970

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Feyenoord Rotterdam de Ernst Happel vencedor da Taça dos campeões europeus 69/70 (2-1 após prolongamento sobre o Celtic FC) contra Estudiantes de La Plata de Osvaldo Zubeldía vencedor da Taça dos Libertadores 70 (1-0/0-0 sobre o CA Peñarol). A famosa agressividade argentina voltou a ser aplicada nesta edição, levando Ernst Happel a considerar esta competição como dispensável. Famoso ficou também Joop van Daele, não só pelo golo que decidiu a contenda, mas pelo facto de ter ficado sem os óculos fruto da “fúria” dos estudiantes.


Estudiantes de La Plata (Arg) - 2 - Feyenoord Rotterdam (Hol) - 2

Feyenoord Rotterdam (Hol) - 1 - Estudiantes de La Plata (Arg) - 0


Campeão: Feyenoord Rotterdam (Europa)

Melhor marcador: Juan Echecopar e Juan Verón (Estudiantes), "Wim" van Hanegem, Ove Kindvall e Joop van Daele (Feyenoord) - 1



1971

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

A FIFA apoiada pela CONMEBOL tentou organizar um Mundial de Clubes, aberto a todas as confederações continentais, mas a proposta foi rejeitada pela UEFA e o projecto adiado.

Panathinaikós Atlético Clube de Ferenc Puskás finalista vencido da Taça dos campeões europeus 70/71 em substituição do campeão Ajax Amsterdam de Rinus Michels que renunciou (2-0 do Ajax sobre o Panathinaikós AC) contra o Nacional Montevideo de Washington Etchamendi vencedor da Taça dos Libertadores 71 (0-1/1-0/2-0 sobre o Estudiantes de La Plata).


Panathinaikós AC (Gre) - 1 - Nacional Montevideo (Uru) - 1

Nacional Montevideo (Uru) - 2 - Panathinaikós AC (Gre) - 1


Campeão: Nacional Montevideo (América do Sul)

Melhor marcador: Luis Artime (Nacional Montevideo) – 3



 

1972

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

O Ajax Amsterdam de Ştefan Kovács vencedor da Taça dos campeões europeus 71/72 (2-0 sobre o Inter de Milão) resolveu participar nesta edição contra os argentinos do CA Independiente de Pedro Dellacha vencedor da Taça dos Libertadores 72 (0-0/2-1 sobre o Club Universitario de Deportes do Perú). A única partida realizada por Johan Cruijff na América do Sul, com um golo e saída por lesão.


CA Independiente (Arg) - 1 - Ajax Amsterdam (Hol) - 1

Ajax Amsterdam (Hol) - 3 - CA Independiente (Arg) - 0


Campeão: Ajax Amsterdam (Europa)

Melhor marcador: Johnny Rep (Ajax Amsterdam) – 2



1973

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

A Juventus FC de Čestmír Vycpálek finalista vencido da Taça dos campeões europeus 72/73 em substituição do campeão Ajax Amsterdam de Ştefan Kovács que renunciou (1-0 do Ajax sobre a Juventus FC) contra o CA Independiente de Humberto Maschio e depois de Roberto "Pipo" Ferreiro vencedor da Taça dos Libertadores 73 (1-1/0-0/2-1 sobre os chilenos do CSD Colo-Colo). Pela primeira vez a edição foi decidida em jogo único e em campo neutro a 28 de novembro de 1973 no Estádio Olímpico de Roma.


Juventus FC (Ita) - 0 - CA Independiente (Arg) - 1


Campeão: CA Independiente (América do Sul)

Melhor marcador: Ricardo "Bocha" Bochini (CA Independiente) – 1



1974

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

O Atlético de Madrid de Juan Carlos Lorenzo e depois de Luis Aragonés finalista vencido da Taça dos campeões europeus 73/74 em substituição do campeão FC Bayern München de Udo Lattek que recusou participar (1-1/4-0 do Bayern sobre o Atlético de Madrid) contra os argentinos do CA Independiente de Roberto "Pipo" Ferreiro vencedor da Taça dos Libertadores 74 (1-2/2-0/1-0 sobre o São Paulo FC do Brasil).


CA Independiente (Arg) - 1 - Atlético de Madrid (Esp) - 0

Atlético de Madrid (Esp) - 2 - CA Independiente (Arg) - 0


Campeão: Atlético de Madrid (Europa)

Melhor marcador: Agustín Balbuena (CA Independiente), Javier Irureta e Rubén Ayala (Atlético de Madrid) – 1


1975
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

O FC Bayern München de Dettmar Cramer vencedor da Taça dos campeões europeus 74/75 (2-0 sobre o Leeds United) contra os argentinos do CA Independiente de Pedro Dellacha vencedor da Taça dos Libertadores 75 (0-1/3-1/2-0 sobre a Unión Española do Chile). A edição correspondente a 1975 não se realizou dado que os clubes não encontraram datas disponíveis e porque o vice-campeão europeu, o Leeds United FC de Jimmy Armfield, se encontrava suspenso das competições europeias.

 

EDIÇÃO NÃO REALIZADA



1976

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

O FC Bayern München de Dettmar Cramer vencedor da Taça dos campeões europeus 75/76 (1-0 sobre o AS Saint-Étienne) contra os brasileiros do Cruzeiro EC de Zezé Moreira vencedor da Taça dos Libertadores 76 (4-1/1-2/3-2 sobre o River Plate).


FC Bayern München (Ale) - 2 - Cruzeiro EC (Bra) - 0

Cruzeiro EC (Bra) – 0 - FC Bayern München (Ale) - 0


Campeão: FC Bayern München (Europa)

Melhor marcador: Jupp Kapellmann e Gerd Müller (Bayern München) – 1



1977

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

O Borussia Mönchengladbach de Udo Lattek finalista vencido da Taça dos campeões europeus 76/77 em substituição do campeão Liverpool FC de Bob Paisley que recusou participar (3-1 do Liverpool sobre o Borussia) contra os argentinos do CA Boca Juniors de Juan Carlos Lorenzo vencedor da Taça dos Libertadores 77 (1-0/0-1/0(5)-0(4) sobre o Cruzeiro EC).


CA Boca Juniors (Arg) - 2 - Borussia Mönchengladbach (Ale) - 2

Borussia Mönchengladbach (Ale) – 0 - CA Boca Juniors (Arg) - 3


Campeão: CA Boca Juniors (América do Sul)

Melhor marcador: Ernesto Mastrángelo (Boca Juniors) – 2


1978

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

O Liverpool FC de Bob Paisley vencedor da Taça dos campeões europeus 77/78 (1-0 sobre o Club Brugge) contra os argentinos do CA Boca Juniors de Juan Carlos Lorenzo vencedor da Taça dos Libertadores 78 (0-0/4-0 sobre o Deportivo Cali da Colômbia). A edição correspondente a 1978 não se realizou dado que os clubes não encontraram datas disponíveis e o interesse dos europeus não era grande. Por outro lado, o Club América do México da CONCACAF conquistou a Taça Interamericana ao vencer o Boca Juniors e com isso pretendia disputar a Taça Intercontinental, mas o desinteresse dos clubes europeus não viabilizou qualquer encontro. Os mexicanos ainda se consideram campeões do mundo em 1978.

 

EDIÇÃO NÃO REALIZADA




1979
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

O Malmö FF de Bob Houghton finalista vencido da Taça dos campeões europeus 78/79 em substituição do campeão Nottingham Forest FC de Brian Clough que recusou participar (1-0 do Nottingham sobre o Malmö) contra os paraguaios do Club Olímpia de Luis Cubilla vencedor da Taça dos Libertadores 79 (2-0/0-0 sobre o CA Boca Juniors). Esta foi a última edição realizada a duas mãos. O objectivo era realizar a final em jogo único.


Malmö FF (Sue) - 0 - Club Olímpia (Par) - 1

Club Olímpia (Par) – 2 - Malmö FF (Sue) - 1


Campeão: Club Olímpia (América do Sul)

Melhor marcador: Ingemar Erlandsson (Malmö), Evaristo Isasi, Alicio Solalinde e Miguel Michelagnoli – 1


 

AMÉRICA DO SUL: O Primeiro Jogo.

A 20 de junho de 1867 disputou-se o primeiro jogo de futebol na América do Sul, formalmente organizado entre habitantes do país, no bosque de Palermo, em Buenos Aires, Argentina.

O jogo disputado no campo do Buenos Aires Cricket Club, dividiu em duas equipas o clube recém criado Buenos Ayres Football Club, dos irmãos Thomas e James Hogg e de Walter Heald, e contou com 16 jogadores porque dos 22 convocados inicialmente, 6 deles sentiram alguma vergonha em correr atrás de uma bola à frente de tantas pessoas, devido à surpreendente quantidade de público que se deslocou a Palermo, e preferiram aguardar para ver como corria.

O jogo, uma espécie de futebol e rugby, durou cerca de duas horas e as equipas identificavam-se pela cor das boinas: brancas de um lado, com Walter Heald como capitão, e vermelhas do outro, liderados por Thomas Hogg. Os “vermelhos” de Hogg venceram por esclarecedores 4-0.

VERMELHOS: Thomas Hogg (C), James Hogg, Thomas Barlow Smith, William Forrester, James Wensley Bond, ES Smith, Norman Harry Smith e John Ramsbotham.

BRANCOS: Walter Heald (C), Herbert Thomas Barge, Thomas Best, Urban Smith, John Harry Wilmott, R. Ramsay, J. Simpson e William Boschetti.


 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

TAÇA INTERCONTINENTAL / MUNDIAL DE CLUBES (1960 - 1969)

1960

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Real Madrid CF de Miguel Muñoz vencedor da Taça dos campeões europeus 59/60 (7-3 sobre o Eintracht Frankfurt) contra o CA Peñarol de Roberto Scarone vencedor da Taça dos Libertadores 60 (1-0/1-1 sobre o Club Olimpia).


CA Peñarol (Uru)- 0 - Real Madrid CF (Esp)- 0

Real Madrid CF (Esp)- 5 - CA Peñarol (Uru)- 1


Campeão: Real Madrid (Europa)


Melhor marcador: Ferenc Puskás Biró (Real Madrid) - 2


 


1961
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

SL Benfica de Béla Guttmann vencedor da Taça dos campeões europeus 60/61 (3-2 sobre o FC Barcelona) contra o CA Peñarol de Roberto Scarone vencedor da Taça dos Libertadores 61 (1-0/1-1 sobre o SE Palmeiras).


SL Benfica (Por)- 1 – CA Peñarol (Uru)- 0

CA Peñarol (Uru)- 5 - SL Benfica (Por)- 0

CA Peñarol (Uru)- 2 - SL Benfica (Por)- 1


Campeão: CA Peñarol (América do Sul)


Melhor marcador: José El Pepe Sasía (Peñarol) - 3


 

 

1962

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

SL Benfica de Béla Guttmann e depois de Fernando Riera vencedor da Taça dos campeões europeus 61/62 (5-3 sobre o Real Madrid) contra Santos FC de Luís “Lula” Perez vencedor da Taça dos Libertadores 62 (2-1/2-3/3-0 sobre o CA Peñarol).


Santos FC (Bra)- 3 - SL Benfica (Por)- 2

SL Benfica (Por)- 2 – Santos FC (Bra)- 5


Campeão: Santos FC (América do Sul)


Melhor marcador: Pelé (Santos) - 5




1963

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

AC Milan de Luis Carniglia vencedor da Taça dos campeões europeus 62/63 (2-1 sobre o SL Benfica) contra Santos FC de Luís “Lula” Perez vencedor da Taça dos Libertadores 63 (3-2/2-1 sobre o CA Boca Juniors).


AC Milan (Ita)- 4 – Santos FC (Bra)- 2

Santos FC (Bra)- 4 - AC Milan (Ita)- 2

Santos FC (Bra)- 1 - AC Milan (Ita)- 0


Campeão: Santos FC (América do Sul)


Melhor marcador: Pelé e Pepe (Santos), Amarildo e Mora (Milan) - 2




1964

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

FC Internazionale de Milão de Helénio Herrera vencedor da Taça dos campeões europeus 63/64 (3-1 sobre o Real Madrid) contra CA Independiente de Manuel Giúdice vencedor da Taça dos Libertadores 64 (0-0/1-0 sobre o Nacional Montevideo).


CA Independiente (Arg)- 1 – FC Inter Milão (Ita)- 0

FC Inter Milão (Ita)- 2 - CA Independiente (Arg)- 0

FC Inter Milão (Ita)- 1 - CA Independiente (Arg)- 0


Campeão: FC Inter Milão (Europa)


Melhor marcador: Mario “Mariolino” Corso (Inter Milão) - 2


 


1965

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

FC Internazionale de Milão de Helénio Herrera vencedor da Taça dos campeões europeus 64/65 (1-0 sobre o SL Benfica) contra CA Independiente de Manuel Giúdice vencedor da Taça dos Libertadores 65 (1-0/1-3/4-1 sobre o CA Peñarol).


FC Inter Milão (Ita)- 3 - CA Independiente (Arg)- 0

CA Independiente (Arg)- 0 – FC Inter Milão (Ita)- 0


Campeão: FC Inter Milão (Europa)


Melhor marcador: Alessandro "Sandro" Mazzola (Inter Milão) - 2


 


1966
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Real Madrid CF de Miguel Muñoz vencedor da Taça dos campeões europeus 65/66 (2-1 sobre o Partizan de Belgrado) contra CA Penãrol de Roque Máspoli vencedor da Taça dos Libertadores 66 (2-0/2-3/4-2 sobre o River Plate).


CA Peñarol (Uru)- 2 - Real Madrid CF (Esp)- 0

Real Madrid CF (Esp)- 0 - CA Peñarol (Uru)- 2


Campeão: CA Peñarol (América do Sul)


Melhor marcador: Alberto Spencer Herrera (Peñarol) - 3


 


1967

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Celtic FC de Jock Stein vencedor da Taça dos campeões europeus 66/67 (2-1 sobre o Inter de Milão) contra Racing Club de Avellaneda de Juan José Pizzuti vencedor da Taça dos Libertadores 67 (0-0/0-0/2-1 sobre o Nacional Montevideo). O último encontro ficou assinalado como a “Batalha de Montevideo”, no entanto, todos os jogos ficaram marcados por níveis elevados de agressividade, intimidação e tensão psicológica.


Celtic FC (Esc)- 1 - Racing Club de Avellaneda (Arg)- 0

Racing Club de Avellaneda (Arg)- 2 - Celtic FC (Esc)- 1

Racing Club de Avellaneda (Arg)- 1 - Celtic FC (Esc)- 0


Campeão: Racing Club de Avellaneda (América do Sul)


Melhor marcador: Juan Carlos Cárdenas (Racing) - 2



1968
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Manchester United de Matt Busby vencedor da Taça dos campeões europeus 67/68 (4-1 após prolongamento sobre o SL Benfica) contra Estudiantes de La Plata de Osvaldo Zubeldía vencedor da Taça dos Libertadores 68 (2-1/1-3/2-0 sobre o SE Palmeiras). A competição começou a ser vista com algum menosprezo por parte dos grandes clubes europeus, que a consideravam um empecilho tanto pela dificuldade de encontrar datas no calendário, como pela violência dos embates. Este embate encerrou mais um capítulo de violência, intimidação e provocação perfeitamente dispensáveis.


Estudiantes de La Plata (Arg)- 1 - Manchester United (Ing)- 0

Manchester United (Ing)- 1 - Estudiantes de La Plata (Arg)- 1


Campeão: Estudiantes de La Plata (América do Sul)


Melhor marcador: Marcos Conigliaro e Juan Verón (Estudiantes), Willie Morgan (Manchester United) - 1




1969
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Considerado o Jogo mais violento da História, “La Notte Di Fuoco”, AC Milan de Nereo Rocco vencedor da Taça dos campeões europeus 68/69 (4-1 sobre o Ajax) contra Estudiantes de La Plata de Osvaldo Zubeldía vencedor da Taça dos Libertadores 69 (1-0/2-0 sobre o Nacional Montevideo). A agressividade das equipas argentinas já era conhecida e criticada, mas o que se passou na segunda mão ultrapassou todas as previsões mais pessimistas. A partir desta edição deixou de haver o jogo de desempate, passando a valer o saldo de golos.


AC Milan (Ita)- 3 – Estudiantes de La Plata (Arg)- 0

Estudiantes de La Plata (Arg)- 2 - AC Milan (Ita)- 1


Campeão: AC Milan (Europa)


Melhor marcador: Angelo Benedicto Sormani (AC Milan) – 2


quinta-feira, 3 de junho de 2021

TAÇA INTERCONTINENTAL 1969: "La Notte Di Fuoco"

O AC Milan de  Nereo Rocco vencedor da Taça dos Campeões Europeus 68/69 (4-1 sobre o Ajax) defrontava os argentinos do Estudiantes de La Plata de Osvaldo Zubeldía vencedor da Taça dos Libertadores 69 (1-0/2-0 sobre o Nacional Montevideo).

AC Milan (Ita)- 3 – Estudiantes de La Plata (Arg)- 0

Estudiantes de La Plata (Arg)- 2 - AC Milan (Ita)- 1

Campeão: AC Milan (Europa)

Melhor marcador: Angelo Benedicto Sormani (AC Milan) – 2

O jogo da segunda mão disputado em La Bombonera foi considerado o jogo mais violento da História, “La Notte Di Fuoco” ou “O Massacre da Bombonera”. A agressividade das equipas argentinas já era conhecida e criticada, mas o que se passou na segunda mão ultrapassou todas as previsões mais pessimistas.

A impotência dos argentinos em contornar o adversário espoletou uma onda incontrolada de intimidação, violência e agressões fisicas, passando a bola a ser um simples adereço em campo. O argentino naturalizado francês, Néstor Combin, do AC Milan foi o principal alvo da violência dos jogadores do Estudiantes.

A partir desta edição deixou de haver o jogo de desempate, passando a valer o saldo de golos.




LEICESTER CITY: FA Cup 2021

A 15 de maio de 2021 o Leicester City conquistou pela primeira vez a Taça de Inglaterra, ao vencer o Chelsea por 1-0 no estádio de Wembley. Na quinta final dos 'Foxes', o belga Youri Tielemans foi o autor do golo da vitória num jogo em que o Chelsea viu um golo anulado pelo VAR no minuto 90.

Depois de Campeão da Championship em 2014, o título da Premier League em 2016 e a Taça de Inglaterra (Emirates FA Cup) em 2021.




MESUT OZIL


A 26 de junho de 2016, em jogo a contar para os oitavos de final do Euro França 2016, a Alemanha venceu a Eslováquia por 3-0.

No entanto, o registo histórico surgiu ao minuto 13 na sequência de uma decisão do árbitro polaco Szymon Marciniak que assinalou uma grande penalidade forçada de Martin Škrtel sobre Mario Gomez. 

Chamado a bater o penalty Mesut Ozil não conseguiu ultrapassar o guarda-redes eslovaco Matús Kozácik e assim tornou-se no primeiro jogador da Alemanha a falhar uma grande penalidade nas fases finais de um campeonato da Europa.

 


PORTUGAL: Campeão Europeu Sub-17 em 2003

A 17 de maio de 2003 António Violante liderou a selecção portuguesa que se sagrou campeã europeia em futebol sub-17, ao vencer a seleção de Espanha por 2-1 na final da prova, realizada no Estádio do Fontelo, em Viseu.

Na competição Portugal fez 5 jogos e conseguiu 4 vitórias e 1 empate (Vitória nas penalidades por 3-2 depois do 2-2 com a Inglaterra nas meias-finais) e na Final jogou da seguinte forma:

Mário Felgueiras; João Dias, Miguel Veloso (Cap), Paulo Ricardo, Tiago Gomes; Paulo Machado, João Coimbra (Manuel Curto, 70), Márcio Sousa (João Moutinho, 77), João Pedro (Bruno Gama, 52); Vieirinha e Carlos Saleiro.

Suplentes não utilizados: Pedro Freitas, Tiago Costa, Vítor Vinha e Hélder Barbosa.

Márcio Sousa marcou os 2 golos na final.

Pela Espanha, António Adán jogou a final tal como David Silva, César Angulo e David Sánchez que foi o melhor marcador da prova.




LIGA EUROPA 2010/11: FC Porto

A 18 de maio de 2011 pela primeira vez na história duas equipas portuguesas, e com 2 treinadores portugueses (André Villas-Boas e Domingos Paciência), disputam a final de uma competição europeia. FC Porto, SC Braga e SL Benfica estiveram nas meias-finais. O FC Porto e o Sporting de Braga jogaram a final da Liga Europa, em Dublin.

A equipa portista venceu por 1-0, com um golo de Radamel Falcão, e André Villas-Boas tornou-se, com 33 anos e 213 dias, o mais jovem técnico de futebol a conquistar uma prova europeia.

Final:

FC Porto: Helton; Cristian Săpunaru, Rolando, Nicolás Otamendi, Álvaro Pereira; Fredy Guarín (Fernando Belluschi, 73), Fernando, João Moutinho; Hulk, Radamel Falcao, Silvestre Varela (James Rodríguez, 79).

Suplentes não utilizados: Beto (GR), Maicon, Walter, Souza, Rúben Micael.

SC Braga: Artur Moraes; Miguel Garcia, Paulão, Alberto Rodríguez (Kaká, 46), Sílvio; Custódio, Vandinho, Hugo Viana (Márcio Mossoró, 46); Paulo César, Lima (Meyong, 66), Alan.

Suplentes não utilizados: Cristiano (GR), Hélder Barbosa, Elderson Echiéjilé, Leandro Salino.






BOAVISTA FC: Campeão 2000/01

A 18 de maio de 2001 o Boavista FC de Jaime Pacheco sagrou-se campeão nacional de futebol da época 2000-01, pela primeira vez na história do clube. Os axadrezados venceram na receção ao já despromovido Desportivo das Aves (3-0), com um autogolo de José Soares e tentos dos brasileiros Elpídio Silva e Whelliton, confirmando o ceptro a uma jornada do final do campeonato.

O Boavista contabilizou 77 pontos, mais um que o FC Porto que ficou em segundo, o Sporting CP ficou em terceiro com 62 pontos, o SC Braga ficou em quarto com 57 pontos e a União de Leiria ficou em quinto com 56 pontos.

O SL Benfica selou a sua pior época de sempre, com um sexto lugar e 54 pontos, ficando ausente das provas continentais pela primeira vez desde 1959/60, época anterior ao primeiro ceptro europeu.