LIONEL MESSI: Correr

«Fixem-se no Messi, parece que está a passear. Percebe que está sozinho, quando repara que estão de olho nele, ganha espaços e aliena-se. Passa os jogos a andar, a fazer radiografias das situações a cada instante. É o jogador que menos corre na Liga espanhola. Mas depois, quando pega na bola, tem a radiografia completa do espaço e do tempo. Sabe onde está cada jogador e... pumba.» 

PEP GUARDIOLA 

Nos quartos de final da Liga dos Campeões na época 2013/14, o Club Atlético de Madrid de Diego Simeone eliminou o FC Barcelona de Gerardo “Tato” Martino, após o empate a um golo no Camp Nou e vitória por 1-0 no Vicente Calderón. 

No entanto, o que mereceu maior registo foi o facto de no encontro da 2.ª mão em Madrid, Lionel Messi ter corrido apenas 6,8 quilómetros ao longo dos 90 minutos, só mais 1,5 quilómetros do que o guarda-redes blaugrana Pinto. 

Resta saber de quem foi a culpa do “desaparecimento” de Messi neste encontro: Se do sistema de Simeone, se da impotência de Martino, se da indisponibilidade do próprio Messi.

ABEL XAVIER

«Porque na palavra explícita de treinador, o “treinador”… treina… a dor. Tem que ser um “lutador”… luta a dor. Tem que ser um “vencedor”… vence a dor. São estes os requisitos fundamentais e tento passar esses valores aos meus jogadores.»

ABEL XAVIER (Treinador do SC Olhanense em 2013)

ALF COMMON

A primeira grande transferência do futebol moderno registou-se em 1904 quando Alf Common, jogador do Sunderland, foi transferido para o Middlesbrough pela astronómica quantia de 1000 libras esterlinas.

PRIMEIRO JOGO INTERNACIONAL

A 30 de Novembro de 1872, realizou-se em Glasgow o primeiro jogo internacional de futebol dos tempos modernos. O Escócia vs Inglaterra terminou com um empate a zero, mas despertou elevadas expectativas e o interesse de alguns jornais que divulgaram desenhos ilustrativos.

JORGE JESUS

“Fui eu que introduzi os bloqueios do basquetebol no futebol e agora isso é feito em todo o Mundo. Sou um treinador que trouxe coisas diferentes ao futebol, para além de ser um apaixonado e um obcecado pela perfeição". (2018) 

"Muitos dos meus trabalhos, muitas das ideias da minha equipa, principalmente as que hoje se usam, como as marcações à zona, as bolas paradas... fui eu que lancei há 25 anos.” (2018) 

“Descrevo-me como um treinador criador, não me fico pelo treino científico. A grande qualidade de um treinador é saber colar o treino científico com o treino criativo e eu, nas minhas equipas, faço questão que as ideias sejam criadas por mim.” 

“Começaram por falar em quatro momentos de jogo mas sempre falei em cinco. E qual é o quinto? As bolas paradas!“ 

"Para além de saber de futebol temos de conhecer o que é o futebol. O futebol não é só tácticas e estratégia, tem muito a ver com arte e criatividade. Um jogador não se fabrica, nasce, cria-se. O treinador é a mesma coisa. O treinador vai evoluindo ao longo dos anos, mas com a criatividade dele. É isso que ele faz. O treinador não se forma na faculdade. A minha faculdade foram 40 anos de treinador e jogador."

“Sem prazer e paixão, quem manda é a pressão. Um jogador só sente pressão se não existir prazer, paixão pelo que faz. Se existir paixão, ela é que comanda o jogador; se não existir, então é a pressão que comanda a cabeça do jogador.”

“Eu leio muito sobre desporto: andebol, basquetebol, futebol americano. Sobre treino… zero. É a minha cabeça. Aprendo com os meus jogadores. Há quinze anos transportei os bloqueios do basquetebol para o futebol. Não existia VAR, era mais fácil.”

"Quem é o treinador que não tem ambição? Todos têm ambição. Mas, e traduzir isso no trabalho? Aqui está a diferença entre os treinadores. O que faz a diferença é a tua criatividade. Há livros como fazer treinos, mas não diz como operacionalizar as tuas ideias. Posso dizer que no mundo há seis, sete, oito, nove treinadores que são criadores. Os outros andam a copiar."

“O jogador brasileiro, quando tem a posse de bola, não se preocupa. Ele sabe conviver com a bola, independentemente do facto de ter um, dois ou três jogadores na marcação. O convívio com a bola sempre foi mais importante que os outros aspectos do jogo. Mas é preciso saber jogar sem bola. Os jogadores brasileiros não conheciam tão bem o jogo sem bola. Que a táctica é tão importante quanto a parte técnica. Foi preciso muito trabalho para fazê-los entender. Sem vaidade, isso começou a mudar depois da nossa passagem pelo Brasil.”

JORGE JESUS

Jorge Jesus o iletrado que desenha ciências, compostos e combinações de diversos elementos. 

Que desenha jogos, tácticas, modelos, sistemas, ideias, conceitos e momentos. 

Que desenha discursos, comunicações e orientações sem necessidade de linguagem verbal escorreita. 

Que faz aplicação dos seus desenhos com a arrogância dos sabedores.

PORTUGAL: Os meus 22 de sempre

"OS INFANTES"

“No Mundial-86, México, chegámos lá muito cedo. Demasiado cedo. Costumo dizer que chegámos lá primeiro que os mexicanos.”

PAULO FUTRE

Vinte anos depois da extraordinária campanha dos “Magriços” no Mundial 66 em Inglaterra (Medalha de Bronze), Portugal regressou a um Mundial, desta vez ao México86, com “Os Infantes” ou o que restava dos “Patrícios” do Euro84.

A segunda participação portuguesa na fase final de um Mundial resultou no famoso “caso Saltillo” e numa presença coberta de conflitos de interesses que acabou por abanar toda a estrutura do futebol português. 

Um Mundial para esquecer que contribuiu para a modernização dos alicerces da Selecção.

LOTADO

Estádios vazios, terraços cheios!

PEP GUARDIOLA

“O futebol é o jogo mais fácil do mundo: os pés só têm que obedecer à cabeça.” 

“Nunca peço nada de especial aos meus jogadores. Apenas que façam o que sabem e que sejam atrevidos. Sem atrevimento não se conquistam coisas importantes. Têm de ser responsáveis mas audaciosos.” 

“É perdoável os jogadores não acertarem, imperdoável é os jogadores não se esforçarem.” 

PEP GUARDIOLA

FUTEBOL DE RUA

"Os maus tempos de hoje serão os bons velhos tempos de amanhã."

DESCONHECIDO

Sir ALEX FERGUSON

“Quando os jogadores acreditam que estão acima do treinador só há uma palavra a dizer-lhes, adeus”.

"Quando te despedes da disciplina, dizes adeus ao sucesso."

“O ataque ganha jogos, a defesa ganha títulos."

“O trabalho duro supera sempre o talento natural quando o talento natural não trabalha o suficiente."

“O trabalho de uma equipa deve acolher sempre um grande jogador, mas o grande jogador deve trabalhar sempre."

“Vou contar a história dos gansos que voam 5.000 milhas do Canadá para a França. É trabalho de equipa."

“Há uma razão pela qual Deus nos deu dois ouvidos, dois olhos e só uma boca. É para que possamos ouvir e ver o dobro do que falamos. E o melhor de tudo é que ouvir não custa nada.”

“Perder é uma ferramenta de gestão poderosa, desde que não se torne um hábito.”

“Aprendes mais com as derrotas do que com as vitórias.”

"Se desistires uma vez, desistirás duas vezes."

“Para mim, orientar é uma combinação de disponibilidade para trabalhar no duro, de fortaleza emocional e de espírito, de enorme poder de concentração e de recusa em admitir a derrota.”

“Não jogues a ocasião, joga o jogo.”

“Observar os outros, ouvir os seus conselhos e ler sobre as pessoas são três das melhores coisas que já fiz.”

“Onze laureados com o Prémio Nobel não ganham a Taça de Inglaterra (FA Cup).”

“Nunca tive problemas em tomar uma decisão com base em informações imperfeitas. É assim que o mundo funciona.”

“Se precisas de uma pessoa para mudar o teu destino, então não construiste uma organização muito sólida.”

“O que sempre fizemos, no sucesso e na adversidade, foi garantir que o campo de treinos fosse sagrado.”

“Existem duas formas de observação: a primeira é no detalhe e a segunda é no quadro geral.”

“Eu sempre quis ver com os meus próprios olhos, sem ter de decidir influenciado pelos filtros dos outros”.

“Um aspecto óbvio da gerência da equipa é identificar pessoas que te podem ajudar a encontrar o caminho por onde procuras seguir.”

"Um líder não é um dos rapazes."

“Se eu tivesse de escolher entre alguém com grande talento, mas sem coragem nem vontade, e outro jogador que fosse bom, mas com grande determinação e orientação, eu escolheria sempre o último.”

“Se enfatizares em demasia os pontos fortes dos teus oponentes, acabas por plantar sementes de dúvida nos teus jogadores.”

“Nunca permiti que os meus sentimentos pessoais sobre um jogador em particular atrapalhassem o meu juízo sobre o que era melhor para a equipa.”

“Um aspecto na constituição das equipas que muitas vezes é esquecido é a importância de os veteranos terem a paciência necessária com os recém-chegados.”

“Quando escolhia o capitão, procurava quatro virtudes principais. O primeiro era o desejo de liderar em campo. O segundo era quem pudesse confiar para transmitir as minhas intenções, e o terceiro era quem os outros jogadores respeitariam como líder e cujas instruções eles seguiriam. Também quero capitães capazes de se adaptarem á mudança das circunstâncias.”

“Como líder, não precisas de ser amado, embora seja útil, às vezes, seres temido. Mas, acima de tudo, precisas de ser respeitado.”

“Não consegues o melhor das pessoas batendo-lhes com uma barra de ferro.”

“Os líderes geralmente desconhecem, ou pelo menos subestimam, o poder motivador da sua presença. Ninguém se vê como os outros o veem.”

“Se esperas motivar as pessoas, precisas de saber como atacar as suas inseguranças e quando aumentar a sua autoestima. As pessoas têm melhor desempenho quando sabem que conquistaram a confiança do seu líder.”

“Quando decidires dispensar alguém, nada supera a honestidade.”

“Se eles perderem a fé nos teus conhecimentos, eles perderão a fé em ti.”

“O aspecto mais importante do nosso sistema era o treino. O que quer que acontecesse numa tarde de sábado, já tinha ocorrido no campo de treino.”

“Não mintas, não roubes e chega sempre cedo.”

“Os melhores líderes tendem a ser missionários ao invés de mercenários.”

"O juíz supremo do rendimento é o Pai Tempo."

“Uma mosca doméstica tem uma expectativa de vida mais longa do que o manager de um clube da Premier League.”

“O meu maior desafio não é o que está a acontecer neste momento, o meu maior desafio foi tirar o Liverpool da merda do poleiro.”

“Quando estás a gerir a mudança, tens que aceitar os sortilégios e reconhecer que as transformações levam tempo.”

“Numa empresa, as pessoas que trabalham juntas há muito tempo sabem como os outros reagirão em determinadas situações, e podem até ser capazes de antecipar o que os seus colegas podem dizer.”

Sir ALEX FERGUSON

Sir Alexander Chapman "Alex" Ferguson, ou Sir Alex ou Fergie, foi o treinador escocês mais bem sucedido na história dos ingleses do Manchester United. Em cerca de 27 anos (1986 – 2013), Fergie conquistou 38 títulos pelos Red Devils, tendo atingido a inédita Treble season em 1999, ano em que conquistou a Premier League, a Taça de Inglaterra, a Liga dos Campeões e ainda a Taça Intercontinental.

Os sucessos de Fergie começaram na época 76/77, quando conquistou a II Liga escocesa pelo St. Mirren FC e o acesso à divisão superior.

Na época 78/79 foi contratado pelos Reds escoceses do Aberdeen Football Club para manager e ‘The Dark Lord’ ou ‘Furious Fergie’, como era chamado, empreendeu um projecto para combater o conformismo e o complexo de inferioridade internos e a hegemonia externa do duopólio de Rangers e Celtic (The Old Firm). O empreendimento foi de sucesso, dado que em cerca de 7 épocas o Aberdeen de Fergie conquistou 11 troféus, ou seja, 3 títulos da I Liga escocesa, 4 Taças da Escócia, 1 Taça da Liga escocesa, 1 Taça Dryborough, 1 Taça das Taças UEFA 82/83 (Vitória sobre o Real Madrid por 2-1) e 1 Supertaça europeia UEFA 1983 (Vitória sobre Hamburguer SV – 0-0/2-0).

Em 1986, o presidente do Manchester United, Martin Edwards, não teve dificuldades em convencer Alex Ferguson a assinar pelos Reds com o objectivo de novo empreendimento de sucesso e para recuperar o título inglês conquistado pela última vez em 66/67, ou seja 19 anos antes. A verdade é que Ferguson só conseguiu devolver o título aos Red Devils na época 92/93, ou seja 26 anos depois do último título.

Em 26 épocas como Manager do Manchester United, Alex Ferguson conquistou 38 troféus dos 64 troféus conquistados pelos Reds até Fergie sair em 2013. Ou seja, antes de Fergie o United tinha um total de 26 troféus em 108 anos.

Alex Ferguson somou: 13 títulos ingleses, 5 Taças de Inglaterra, 4 Taças da Liga inglesa, 10 Supertaças inglesas, 2 Champions League (98/99 - Vitória sobre o Bayern Munique por 2-1 e 2007/08 – Vitória sobre Chelsea nas penalidades 6-5 depois da igualdade a 1 golo), 1 Taça das Taças UEFA 90/91(Vitória sobre o Barcelona por 2-1), 1 Supertaça europeia UEFA 1991 (Vitória sobre o Estrela Vermelha por 1-0), 1 Taça Intercontinental 1999 (Vitória sobre o Palmeiras por 1-0) e 1 Mundial de Clubes FIFA 2008 (Vitória sobre o LDU Quito por 1-0).

Na totalidade, Sir Alex Ferguson conquistou 50 troféus:

St. Mirren FC

Campeão II Liga Escocesa: 1

 

Aberdeen FC

Campeão I Liga Escocesa: 3

Vencedor da Taça da Escócia: 4

Vencedor da Taça da Liga Escocesa: 1

Vencedor da Taça das Taças UEFA: 1

Vencedor da Supertaça Europeia UEFA: 1

Vencedor da Taça Dryborough: 1

 

Manchester United FC

Campeão da Premier League: 13

Vencedor da Taça de Inglaterra: 5

Vencedor da Taça da Liga Inglesa: 4

Vencedor da Supertaça Inglesa: 10

Vencedor da UEFA Champions League: 2

Vencedor da Taça das Taças UEFA: 1

Vencedor da Supertaça Europeia UEFA: 1

Taça Intercontinental / Mundial Clubes FIFA: 2

NELSON MANDELA

“Eu nunca perco. Ou ganho ou aprendo”. 

NELSON MANDELA

LAURIE CUNNINGHAM

Confesso que não ia muito com o Real Madrid, era mais Barcelona e a sua filosofia de contratar as grandes vedetas internacionais. 

No entanto, na época 79/80 o Real Madrid foi contratar um jogador inglês que simplesmente empolgava. Era a “Pérola Negra”, o primeiro jogador inglês a jogar nos Merengues. 

Rápido, driblador, habilidoso e tecnicamente muito evoluído, reunia os ingredientes que o distanciava do típico jogador britânico, inclusivamente a cor. A origem era jamaicana. Curiosamente, foi o primeiro jogador de cor a jogar na selecção inglesa, mas de sub-21. 

É certo que gostava mais de jogar a bola do que jogar futebol, mas se as lesões não lhe movessem uma perseguição tão implacável, a sua história desportiva teria sido muito diferente. 

Estou a falar de Laurence Paul Cunningham, ou melhor, de Laurie Cunningham, segundo parece o único jogador do Real a ser aplaudido no Camp Nou. 

VIV ANDERSON E O RACISMO

A propósito de racismo no futebol partilho uma história que Viv Anderson, o primeiro negro a jogar na selecção inglesa, contou no seu livro First Among Unequals (O primeiro entre desiguais). 

Ainda jovem e quando estava no Nottingham Forest, o treinador Brian Clough mandou Viv Anderson aquecer num jogo no campo do Carlisle United. 

Anderson começou a aquecer junto à linha lateral mas os adeptos da casa começaram a insultá-lo e inclusivamente chegaram a atirar bananas, pêras, maçãs. Chateado com a situação, abandonou o aquecimento e voltou ao banco dos suplentes. Brian Clough olhou para ele e perguntou: 

- Pensava que te tinha dito para aqueceres!? 

- Eu fiz isso, boss – respondeu Anderson – Mas eles começaram a atirar-me bananas, pêras e maçãs. 

- Ai sim? Então mexe-me esse cu, volta lá e traz-me duas pêras e uma banana! 

Mais tarde Clough ainda diria a Anderson: “Se vais deixar que esta gente determine o rumo da tua vida, eu escolho outro.”

LOUIS VAN GAAL

“Correr é o que fazem os animais. O futebol mete o cérebro e a bola.”

“Considero-me diferente como treinador porque treino para o cérebro. Treino para que os jogadores pensem, e isso é o mais difícil, porque normalmente os jogadores pensam com o estômago. Isso faz de mim um treinador de processos diferenciados.”

LOUIS VAN GAAL

BAILADO DO FUTEBOL

FERNANDO TORRES

"Não podia acreditar. Quero dizer, sabia que tínhamos enganado o Chelsea. Eu havia jogado com Torres durante os últimos 12 meses e era uma sombra de si mesmo. Acho que durante 18 meses no Liverpool ele conseguiu ser o melhor avançado do mundo"

JAMIE CARRAGHER

(Sobre a venda de Fernando Torres, do Liverpool ao Chelsea, em 2011 por cerca de 60 milhões)

ROBERT “BOB” PAISLEY

“Se estiveres dentro da área e não souberes o que fazer com a bola, mete a bola dentro da baliza e mais tarde vem falar comigo para discutirmos as opções.” 

“O mais importante não é a bola longa ou a bola curta, é a bola certa.” 

ROBERT “BOB” PAISLEY

O Liverpool Football Club, com Jurgen Klopp, está a recuperar o seu estatuto no futebol inglês e na Europa, mas dificilmente voltará ao esplendor do final dos anos 70 e inicio dos anos 80. Bob Paisley conseguiu apenas 20 títulos em 9 anos. 

Era o tempo de Ray Clemence, Ray Kennedy, Terry McDermott, Graeme Souness, Kenny Dalglish, entre outros como Kevin Keegan que depois foi para o Hamburgo SV em 1977. 

Em 9 épocas, Robert "Bob" Paisley, venceu 6 campeonatos ingleses, 3 Taças da Liga e 6 supertaças. Curiosamente nunca ganhou a Taça de Inglaterra, perdendo a única final em que participou em 1976 contra o Manchester United (1-2). 

Durante esse período, conquistou uma Taça UEFA em 1975/76, frente aos belgas do Club Brugge (3-2/1-1); 3 Taças dos Campeões Europeus, em 1976/77, frente aos alemães do Borussia Mönchengladbach (3-1); em 1977/78, com os belgas do Club Brugge (1-0) e em 1980/81, frente aos espanhois do Real Madrid (1-0). Bob Paisley foi o primeiro treinador a conquistar 3 taças dos campeões. 

Conquistou ainda uma supertaça europeia, em 1977, com um score de 1-1/6-0, perante os alemães do Hamburgo SV de Kevin Keegan. Também perdeu uma supertaça europeia, em 1978, perante os belgas do RSC Anderlecht (1-3/2-1). 

Ainda durante esse período, e a contar para a Taça Intercontinental, o Liverpool foi derrotado na final de 1981, por 3-0, pelo Flamengo do Brasil. O Liverpool decidiu não participar na prova em 1977 e em 1978 a prova não se realizou. 

JORGE JESUS

"Eu criei uma ciência para ter uma ideia, um modelo de jogo, um modelo de jogador, um modelo de treino." 

“Para apresentar uma ideia de jogo, tenho de falar de várias vertentes da táctica e do sistema. Tenho um conceito, uma ideia de jogo. Mas hoje a evolução do futebol não é teres uma ideia de jogo, é teres muitas ideias de jogo, hoje a evolução do futebol é durante o jogo teres vários sistemas.” 

“No futebol há cinco momentos de jogo. Portanto, há cinco momentos de jogo onde os jogadores têm de saber o que fazer em cada um deles.” 

“O futebol tem duas componentes: quem organiza e quem desorganiza. A diferença está entre quem depois de se desorganizar sabe organizar-se melhor.” 

JORGE JESUS

FUTEBOL DE RUA

“Jogar futebol é muito simples, mas jogar futebol simples é a coisa mais difícil que há.”

JOHAN CRUYFF 

Foto: Daniel Rodrigues World Press Photo 2013