No futebol nada está garantido. É um jogo de habilidades com os pés e exploração da inteligência. Muitas vezes a equipa que joga melhor com os pés não ganha à equipa que joga melhor com a cabeça.


sexta-feira, 4 de junho de 2021

TAÇA INTERCONTINENTAL / MUNDIAL DE CLUBES (1960 - 1969)

1960

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Real Madrid CF de Miguel Muñoz vencedor da Taça dos campeões europeus 59/60 (7-3 sobre o Eintracht Frankfurt) contra o CA Peñarol de Roberto Scarone vencedor da Taça dos Libertadores 60 (1-0/1-1 sobre o Club Olimpia).


CA Peñarol (Uru)- 0 - Real Madrid CF (Esp)- 0

Real Madrid CF (Esp)- 5 - CA Peñarol (Uru)- 1


Campeão: Real Madrid (Europa)


Melhor marcador: Ferenc Puskás Biró (Real Madrid) - 2


 


1961
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

SL Benfica de Béla Guttmann vencedor da Taça dos campeões europeus 60/61 (3-2 sobre o FC Barcelona) contra o CA Peñarol de Roberto Scarone vencedor da Taça dos Libertadores 61 (1-0/1-1 sobre o SE Palmeiras).


SL Benfica (Por)- 1 – CA Peñarol (Uru)- 0

CA Peñarol (Uru)- 5 - SL Benfica (Por)- 0

CA Peñarol (Uru)- 2 - SL Benfica (Por)- 1


Campeão: CA Peñarol (América do Sul)


Melhor marcador: José El Pepe Sasía (Peñarol) - 3


 

 

1962

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

SL Benfica de Béla Guttmann e depois de Fernando Riera vencedor da Taça dos campeões europeus 61/62 (5-3 sobre o Real Madrid) contra Santos FC de Luís “Lula” Perez vencedor da Taça dos Libertadores 62 (2-1/2-3/3-0 sobre o CA Peñarol).


Santos FC (Bra)- 3 - SL Benfica (Por)- 2

SL Benfica (Por)- 2 – Santos FC (Bra)- 5


Campeão: Santos FC (América do Sul)


Melhor marcador: Pelé (Santos) - 5




1963

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

AC Milan de Luis Carniglia vencedor da Taça dos campeões europeus 62/63 (2-1 sobre o SL Benfica) contra Santos FC de Luís “Lula” Perez vencedor da Taça dos Libertadores 63 (3-2/2-1 sobre o CA Boca Juniors).


AC Milan (Ita)- 4 – Santos FC (Bra)- 2

Santos FC (Bra)- 4 - AC Milan (Ita)- 2

Santos FC (Bra)- 1 - AC Milan (Ita)- 0


Campeão: Santos FC (América do Sul)


Melhor marcador: Pelé e Pepe (Santos), Amarildo e Mora (Milan) - 2




1964

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

FC Internazionale de Milão de Helénio Herrera vencedor da Taça dos campeões europeus 63/64 (3-1 sobre o Real Madrid) contra CA Independiente de Manuel Giúdice vencedor da Taça dos Libertadores 64 (0-0/1-0 sobre o Nacional Montevideo).


CA Independiente (Arg)- 1 – FC Inter Milão (Ita)- 0

FC Inter Milão (Ita)- 2 - CA Independiente (Arg)- 0

FC Inter Milão (Ita)- 1 - CA Independiente (Arg)- 0


Campeão: FC Inter Milão (Europa)


Melhor marcador: Mario “Mariolino” Corso (Inter Milão) - 2


 


1965

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

FC Internazionale de Milão de Helénio Herrera vencedor da Taça dos campeões europeus 64/65 (1-0 sobre o SL Benfica) contra CA Independiente de Manuel Giúdice vencedor da Taça dos Libertadores 65 (1-0/1-3/4-1 sobre o CA Peñarol).


FC Inter Milão (Ita)- 3 - CA Independiente (Arg)- 0

CA Independiente (Arg)- 0 – FC Inter Milão (Ita)- 0


Campeão: FC Inter Milão (Europa)


Melhor marcador: Alessandro "Sandro" Mazzola (Inter Milão) - 2


 


1966
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Real Madrid CF de Miguel Muñoz vencedor da Taça dos campeões europeus 65/66 (2-1 sobre o Partizan de Belgrado) contra CA Penãrol de Roque Máspoli vencedor da Taça dos Libertadores 66 (2-0/2-3/4-2 sobre o River Plate).


CA Peñarol (Uru)- 2 - Real Madrid CF (Esp)- 0

Real Madrid CF (Esp)- 0 - CA Peñarol (Uru)- 2


Campeão: CA Peñarol (América do Sul)


Melhor marcador: Alberto Spencer Herrera (Peñarol) - 3


 


1967

Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Celtic FC de Jock Stein vencedor da Taça dos campeões europeus 66/67 (2-1 sobre o Inter de Milão) contra Racing Club de Avellaneda de Juan José Pizzuti vencedor da Taça dos Libertadores 67 (0-0/0-0/2-1 sobre o Nacional Montevideo). O último encontro ficou assinalado como a “Batalha de Montevideo”, no entanto, todos os jogos ficaram marcados por níveis elevados de agressividade, intimidação e tensão psicológica.


Celtic FC (Esc)- 1 - Racing Club de Avellaneda (Arg)- 0

Racing Club de Avellaneda (Arg)- 2 - Celtic FC (Esc)- 1

Racing Club de Avellaneda (Arg)- 1 - Celtic FC (Esc)- 0


Campeão: Racing Club de Avellaneda (América do Sul)


Melhor marcador: Juan Carlos Cárdenas (Racing) - 2



1968
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Manchester United de Matt Busby vencedor da Taça dos campeões europeus 67/68 (4-1 após prolongamento sobre o SL Benfica) contra Estudiantes de La Plata de Osvaldo Zubeldía vencedor da Taça dos Libertadores 68 (2-1/1-3/2-0 sobre o SE Palmeiras). A competição começou a ser vista com algum menosprezo por parte dos grandes clubes europeus, que a consideravam um empecilho tanto pela dificuldade de encontrar datas no calendário, como pela violência dos embates. Este embate encerrou mais um capítulo de violência, intimidação e provocação perfeitamente dispensáveis.


Estudiantes de La Plata (Arg)- 1 - Manchester United (Ing)- 0

Manchester United (Ing)- 1 - Estudiantes de La Plata (Arg)- 1


Campeão: Estudiantes de La Plata (América do Sul)


Melhor marcador: Marcos Conigliaro e Juan Verón (Estudiantes), Willie Morgan (Manchester United) - 1




1969
Taça Intercontinental (UEFA e CONMEBOL)

 

Considerado o Jogo mais violento da História, “La Notte Di Fuoco”, AC Milan de Nereo Rocco vencedor da Taça dos campeões europeus 68/69 (4-1 sobre o Ajax) contra Estudiantes de La Plata de Osvaldo Zubeldía vencedor da Taça dos Libertadores 69 (1-0/2-0 sobre o Nacional Montevideo). A agressividade das equipas argentinas já era conhecida e criticada, mas o que se passou na segunda mão ultrapassou todas as previsões mais pessimistas. A partir desta edição deixou de haver o jogo de desempate, passando a valer o saldo de golos.


AC Milan (Ita)- 3 – Estudiantes de La Plata (Arg)- 0

Estudiantes de La Plata (Arg)- 2 - AC Milan (Ita)- 1


Campeão: AC Milan (Europa)


Melhor marcador: Angelo Benedicto Sormani (AC Milan) – 2


quinta-feira, 3 de junho de 2021

TAÇA INTERCONTINENTAL 1969: "La Notte Di Fuoco"

O AC Milan de  Nereo Rocco vencedor da Taça dos Campeões Europeus 68/69 (4-1 sobre o Ajax) defrontava os argentinos do Estudiantes de La Plata de Osvaldo Zubeldía vencedor da Taça dos Libertadores 69 (1-0/2-0 sobre o Nacional Montevideo).

AC Milan (Ita)- 3 – Estudiantes de La Plata (Arg)- 0

Estudiantes de La Plata (Arg)- 2 - AC Milan (Ita)- 1

Campeão: AC Milan (Europa)

Melhor marcador: Angelo Benedicto Sormani (AC Milan) – 2

O jogo da segunda mão disputado em La Bombonera foi considerado o jogo mais violento da História, “La Notte Di Fuoco” ou “O Massacre da Bombonera”. A agressividade das equipas argentinas já era conhecida e criticada, mas o que se passou na segunda mão ultrapassou todas as previsões mais pessimistas.

A impotência dos argentinos em contornar o adversário espoletou uma onda incontrolada de intimidação, violência e agressões fisicas, passando a bola a ser um simples adereço em campo. O argentino naturalizado francês, Néstor Combin, do AC Milan foi o principal alvo da violência dos jogadores do Estudiantes.

A partir desta edição deixou de haver o jogo de desempate, passando a valer o saldo de golos.




LEICESTER CITY: FA Cup 2021

A 15 de maio de 2021 o Leicester City conquistou pela primeira vez a Taça de Inglaterra, ao vencer o Chelsea por 1-0 no estádio de Wembley. Na quinta final dos 'Foxes', o belga Youri Tielemans foi o autor do golo da vitória num jogo em que o Chelsea viu um golo anulado pelo VAR no minuto 90.

Depois de Campeão da Championship em 2014, o título da Premier League em 2016 e a Taça de Inglaterra (Emirates FA Cup) em 2021.




MESUT OZIL


A 26 de junho de 2016, em jogo a contar para os oitavos de final do Euro França 2016, a Alemanha venceu a Eslováquia por 3-0.

No entanto, o registo histórico surgiu ao minuto 13 na sequência de uma decisão do árbitro polaco Szymon Marciniak que assinalou uma grande penalidade forçada de Martin Škrtel sobre Mario Gomez. 

Chamado a bater o penalty Mesut Ozil não conseguiu ultrapassar o guarda-redes eslovaco Matús Kozácik e assim tornou-se no primeiro jogador da Alemanha a falhar uma grande penalidade nas fases finais de um campeonato da Europa.

 


PORTUGAL: Campeão Europeu Sub-17 em 2003

A 17 de maio de 2003 António Violante liderou a selecção portuguesa que se sagrou campeã europeia em futebol sub-17, ao vencer a seleção de Espanha por 2-1 na final da prova, realizada no Estádio do Fontelo, em Viseu.

Na competição Portugal fez 5 jogos e conseguiu 4 vitórias e 1 empate (Vitória nas penalidades por 3-2 depois do 2-2 com a Inglaterra nas meias-finais) e na Final jogou da seguinte forma:

Mário Felgueiras; João Dias, Miguel Veloso (Cap), Paulo Ricardo, Tiago Gomes; Paulo Machado, João Coimbra (Manuel Curto, 70), Márcio Sousa (João Moutinho, 77), João Pedro (Bruno Gama, 52); Vieirinha e Carlos Saleiro.

Suplentes não utilizados: Pedro Freitas, Tiago Costa, Vítor Vinha e Hélder Barbosa.

Márcio Sousa marcou os 2 golos na final.

Pela Espanha, António Adán jogou a final tal como David Silva, César Angulo e David Sánchez que foi o melhor marcador da prova.




LIGA EUROPA 2010/11: FC Porto

A 18 de maio de 2011 pela primeira vez na história duas equipas portuguesas, e com 2 treinadores portugueses (André Villas-Boas e Domingos Paciência), disputam a final de uma competição europeia. FC Porto, SC Braga e SL Benfica estiveram nas meias-finais. O FC Porto e o Sporting de Braga jogaram a final da Liga Europa, em Dublin.

A equipa portista venceu por 1-0, com um golo de Radamel Falcão, e André Villas-Boas tornou-se, com 33 anos e 213 dias, o mais jovem técnico de futebol a conquistar uma prova europeia.

Final:

FC Porto: Helton; Cristian Săpunaru, Rolando, Nicolás Otamendi, Álvaro Pereira; Fredy Guarín (Fernando Belluschi, 73), Fernando, João Moutinho; Hulk, Radamel Falcao, Silvestre Varela (James Rodríguez, 79).

Suplentes não utilizados: Beto (GR), Maicon, Walter, Souza, Rúben Micael.

SC Braga: Artur Moraes; Miguel Garcia, Paulão, Alberto Rodríguez (Kaká, 46), Sílvio; Custódio, Vandinho, Hugo Viana (Márcio Mossoró, 46); Paulo César, Lima (Meyong, 66), Alan.

Suplentes não utilizados: Cristiano (GR), Hélder Barbosa, Elderson Echiéjilé, Leandro Salino.






BOAVISTA FC: Campeão 2000/01

A 18 de maio de 2001 o Boavista FC de Jaime Pacheco sagrou-se campeão nacional de futebol da época 2000-01, pela primeira vez na história do clube. Os axadrezados venceram na receção ao já despromovido Desportivo das Aves (3-0), com um autogolo de José Soares e tentos dos brasileiros Elpídio Silva e Whelliton, confirmando o ceptro a uma jornada do final do campeonato.

O Boavista contabilizou 77 pontos, mais um que o FC Porto que ficou em segundo, o Sporting CP ficou em terceiro com 62 pontos, o SC Braga ficou em quarto com 57 pontos e a União de Leiria ficou em quinto com 56 pontos.

O SL Benfica selou a sua pior época de sempre, com um sexto lugar e 54 pontos, ficando ausente das provas continentais pela primeira vez desde 1959/60, época anterior ao primeiro ceptro europeu.




 

FIFA: A Fundação

A 21 de maio de 1904 as federações de futebol de França (representada por Robert Guérin e André Espir), Bélgica (Louis Muhlinghaus e Max Kahn), Suíça (Victor Schneider), Suécia (Ludvig Sylow), Espanha (André Espir), Holanda (Carl Anton Wilhelm Hirschman) e Dinamarca (Ludvig Sylow) reuniram-se em Paris, nas traseiras da sede da Union Française de Sports Athlétiques - Rue Saint Honoré 229, e fundaram a Fédération Internationale de Football Association (FIFA).

O objectivo era criar uma entidade reguladora de competições internacionais assegurando as Leis do Jogo da Football Association Ltd., criada pelos ingleses em 1863, e para organizar um evento de âmbito mundial.

O jornalista francês Robert Guérin foi eleito o primeiro presidente da organização e o holandês Carl Anton Wilhelm Hirschman o seu primeiro secretário-geral.



CHELSEA FC: Liga dos Campeões 2011/12

A 19 de maio de 2012 o Chelsea FC de Roberto Di Matteo conquistou a Liga dos Campeões de futebol pela primeira vez na sua história ao derrotar na final o Bayern de Munique de Jupp Heynckes (4-3 nas penalidades, depois do 1-1 após prolongamento), na Arena de Munique, Alemanha.

O Bayern de Munique partia com algum favoritismo, principalmente por jogar em casa e pela ausência de algumas peças importantes no adversário, mas também porque a aposta foi claramente para conquistar o troféu depois da irregularidade da época anterior com Louis van Gaal. Na Bundesliga voltou a ficar atrás do Borussia Dortmund mas desta vez em segundo lugar.

Nas meias-finais, o Bayern afastou o Real Madrid de José Mourinho e Cristiano Ronaldo nas grandes penalidades por 3-1 após igualdade nos resultados (2-1/1-2).

Por seu lado, o Chelsea FC tinha a obsessão da Champions League depois da primeira tentativa falhada em 2008. Tinha contratado André Villas-Boas mas a época foi perdendo fulgor e Roman Abramovich resolveu promover Roberto Di Matteo para corrigir o trajecto. O pragmatismo do novo treinador garantiu a Taça de Inglaterra e a Taça dos Campeões.

Nas meias-finais, o Chelsea, depois de afastar o SL Benfica (1-0/2-1) nos 4.ºs de final, superou o FC Barcelona de Pep Guardiola e Lionel Messi após uma vitória (1-0) em casa e um empate (2-2) em Barcelona.

Num jogo arbitrado pelo português Pedro Proença, e com 62 500 espectadores nas bancadas, Thomas Muller aos 83 minutos colocou os alemães em vantagem, mas Didier Drogba aos 88 empatou a partida e levou a decisão para as grandes penalidades depois de um prolongamento sem alterações, apesar de Robben ter desperdiçado um penalty com defesa de Petr Cech.

Nas grandes penalidades o Chelsea alcançou o troféu depois de vencer por 4-3. Juan Manuel Mata, do Chelsea, falhou a primeira, mas depois Ivica Olić e Bastian Schweinsteiger, do Bayern, falharam as duas últimas e concederam o título.









ENZO PÉREZ: O Guarda-Redes improvisado

Destaco o coração dos futebolistas que estiveram em campo, como se ajudaram, como jogaram pelas pessoas que acreditavam neles. É uma alegria em momentos tão dificeis, conseguirmos tirar um sorriso aos adeptos nesta noite mágica de Taça.”

MARCELO GALLARDO

Em jogo a contar para a Taça Libertadores contra o Santa Fé (Colômbia), no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, o River Plate viu-se  condicionado a apresentar apenas 11 jogadores, com recurso a alguns jovens, e com o médio Enzo Pérez à baliza por estar lesionado.

Os “Milionários” sofreram um surto de Covid-19 que provocou a ausência de 20 jogadores, incluindo todos os Guarda-redes inscritos. Mesmo assim os 11 elementos disponíveis levaram o jogo até ao fim e conseguiram uma vitória histórica por 2-1.






JOSÉ MOURINHO: Taça dos Campeões 2004

Na minha carreira, foi o momento mais bonito por essa criação a partir do zero. Gosto de dizer que é nosso. Construímos todos juntos. Foi a nossa obra prima principal”.

JOSÉ MOURINHO


A 26 de maio de 2004 José Mourinho conquistou a sua primeira Liga dos Campeões, na Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen, na Alemanha, quando o FC Porto venceu o AS Monaco por 3-0 na final.

José Mourinho foi contratado pelo FC Porto em 2002, prometeu que iria ser campeão na época seguinte e construiu uma equipa “praticamente do zero” para conquistar 2 Ligas portuguesas, 1 Taça de Portugal (1-0 frente à União de Leiria), 1 Supertaça nacional (1-0 frente à União de Leiria), 1 Liga Europa/Taça UEFA (3-2 frente ao Celtic Glasgow) e 1 Liga dos Campeões (3-0 frente ao AS Monaco).

Era o FC Porto de Vítor Baía, Nuno Espírito Santo, Jorge Costa, Nuno Valente, Paulo Ferreira, José Bosingwa, Ricardo Carvalho, Costinha, Pedro Mendes, Maniche, Dmitri Alenichev, Carlos Alberto, Deco, Derlei, Edgaras Jankauskas, Benni McCarthy entre outros.

Em 2004 José Mourinho saiu do FC Porto para o Chelsea FC onde iria continuar a escrever a sua história, mas como Special One.




quarta-feira, 2 de junho de 2021

O DESASTRE DE HILLSBOROUGH


O dia 15 de abril de 1989 ficou marcado, em Inglaterra, pelo denominado "Desastre de Hillsborough", quando no jogo entre o Liverpool FC e o Nottingham Forest (a contar para as meias-finais da Taça de Inglaterra), disputado no Estádio Hillsborough do Sheffield Wednesday Football Club, a sobrelotação, o estado de conservação do estádio e também por negligência dos responsáveis pela segurança, morreram 96 adeptos e 766 outros ficaram feridos.

A área destinada aos adeptos do Liverpool FC já se encontrava esgotada, com cerca de 14.600 espectadores, no entanto, cerca de 5 mil adeptos dos “reds” ainda se encontravam no exterior do estádio e a tentar forçar a entrada dado que o encontro estava prestes a começar.

Perante o cenário e a incapacidade em controlar a situação, a polícia ordenou a abertura de um portão lateral que dava acesso a um dos túneis de entrada para a bancada, promovendo o avanço incontrolado e desorientado dos adeptos que se concentraram na mesma zona.

Com isso, os adeptos já instalados foram sendo empurrados contra as grades e os adeptos no exterior, sem conhecimento da situação, continuaram a forçar a entrada.

O árbitro Ray Lewis deu início ao encontro, mas 7 minutos depois teve de o interromper devido ao facto de haver espectadores a trepar as grades e por recomendação das forças policiais. Não demorou muito tempo até o muro ceder à pressão e tornar evidente a severidade do desastre.

A 7 de maio, o Liverpool FC de Kenny Dalglish venceria o Nottingham Forest de Brian Clough por 3-2 e apurar-se-ia para a final da Taça de Inglaterra. A 20 de maio na final, em Wembley, conquistaria o troféu ao vencer o Everton FC de Colin Harvey por 3-2, com um golo de Ian Rush no prolongamento. No entanto, aqueles 96 adeptos não puderam festejar a conquista.

Depois do que aconteceu em Heysel, o desastre de Hillsborough contribuiu decisivamente para que os gradeamentos fossem retirados dos estádios e outras medidas de segurança e controlo fossem implementadas.