No futebol nada está garantido. É um jogo de habilidades com os pés e exploração da inteligência. Muitas vezes a equipa que joga melhor com os pés não ganha à equipa que joga melhor com a cabeça.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

HELENIO “Il Mago” HERRERA


Poucos passes em alta velocidade e atingir o arco oposto no menor tempo possível. O drible praticamente entrou em desuso. É um recurso, mas não um sistema. A bola viaja sempre mais rápido sem um jogador por trás.”

"Uma vez um jornalista perguntou-me por que só treino equipas grandes, pois porque as pequenas não me podem pagar."

"Muitos acreditam que sou omnipotente porque dizem que eu sei tudo. Isso não é verdade, não sei o que é o fracasso e tenho muito orgulho nisso".

O futebol joga-se melhor com 10 do que com 11.”

Ganhamos este jogo sem descer do autocarro.”

Alfredo Di Stéfano foi o maior jogador de futebol de todos os tempos - muito melhor do que Pelé. Ele era, simultaneamente, a âncora na defesa, o playmaker no meio-campo e o rematador mais perigoso no ataque.”

"Fui acusado de ser tirano e completamente cruel com os meus jogadores. Mas eu apenas implementei coisas que mais tarde foram copiadas por todos os clubes: trabalho duro, perfeccionismo, treino físico, dietas e três dias de concentração/estágio antes de cada jogo".

"Como jogador, eu era uma coisa triste. A minha vantagem é que os grandes jogadores eram monumentos de presunção quando se tornavam Treinadores. Não sabiam como ensinar aos outros o que eles faziam com tanta facilidade e naturalidade. Não era o meu caso.”

Quem não der tudo, não dá nada.”

Quem joga para si joga para o adversário. Quem joga pela equipa joga por si.”

Lutar ou jogar? Lute e jogue!

"Se tens medo de fazer alguma coisa, pensa que seguramente um idiota qualquer o fará por ti."

A primeira tarefa é conhecer muito bem os jogadores - observando-os como indivíduos em treinos e em jogos - para ver o que há de bom em seu jogo natural. Então, e somente então, podemos começar a delinear as tácticas gerais.”

"Classe + Preparação + Condição física + Inteligência = Scudetto."

HELENIO HERRERA

“Ele estava anos-luz à frente dos outros. Ele costumava treinar o nosso cérebro antes das nossas pernas. Quando veio para Itália, ninguém conhecia o nome dos treinadores – eles não apareciam na imprensa, apenas trabalhavam no balneário e no relvado. Ele deu a volta a isso”.   

Sandro Mazzola (Inter Milão)

“O seu método é a lógica, o compromisso, a análise e a confiança. Ninguém no mundo admira mais o Helénio Herrera de que o próprio Helénio Herrera. Ninguém no mundo ama e aprecia mais HH que o próprio HH. O principal para mim é que ele nunca é falso. Helenio Herrera é sempre real, mesmo que isso nem sempre nos agrade”.

Gianni Brera (jornalista italiano)


Foi seguramente um treinador inovador e um resultadista implacável. Com Helenio Herrera Gavilán os métodos de trabalho e o próprio futebol acusaram alterações significativas. Introduziu o trabalho psicológico e os cuidados dietéticos, sob uma disciplina ditatorial e treino fisico intenso e táctico rigoroso.

Defendia que o futebol das suas equipas não era só “Catenaccio” (Ferrolho) e que os analistas e críticos se esqueciam de referir os princípios de ataque que introduziu que tornava o seu jogo diferente do sistema “Verrou” (Fechadura / Ferrolho) inventado pelo austríaco Karl Rappan.

O Franco-Argentino foi 4 vezes campeão espanhol: Atlético Madrid (1949/50 e 1950/51); CF Barcelona (1958/59 e 1959/60) e foi 3 vezes campeão italiano: Inter Milão (1962/63, 1964/65 e 1965/66).

Nas provas europeias, conquistou 2 vezes a Taça Cidades com Feiras (Depois Taça UEFA): CF Barcelona  em 1955/58 (2-2 e 6-0 sobre o London XI) e em 1958/60 (0-0 e 4-1 sobre o Birmingham City). Venceu por 2 vezes a Taça dos Campeões Europeus (Liga dos Campeões): Inter Milão em 1963/64 (3-1 sobre o Real Madrid) e em 1964/65 (1-0 sobre o SL Benfica).

Venceu por 2 vezes a Taça Intercontinental: Inter Milão em 1964 (0-1 / 2-0 / 1-0 sobre o CA Independiente) e em 1965 (3-0 / 0-0 sobre o CA Independiente).

Venceu também 2 Taças de Espanha: FC Barcelona em 1958/59 (4-1 sobre o Granada CF) e 1980/81 (3-1 sobre Sporting Gijón) e 1 Taça de Itália: AS Roma em 1968/69 (Torneio final 4).



 

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