“A PROPOSTA IRLANDESA”
A 3 de Março de 1891 o International
Football Board (IFB) aprovou a regra da grande penalidade no futebol, sugerida
pelo Guarda-redes irlandês William McCrum, do Milford FC, que designou o
movimento como “um pontapé de penalidade,
a ser executado de qualquer ponto a 12 jardas da linha de golo”.
Até aquela altura as faltas cometidas próximas da baliza (Não havia área de baliza) eram penalizadas com livres indirectos e fáceis de contrariar.
Inicialmente, a proposta não foi bem recebida ao ponto de ser considerada como uma “falta de cavalheirismo” e até ridicularizada pelos próprios membros do International Football Board, como era habitual em relação a todas as inovações drásticas que surgiam.
No entanto, a 14 de Fevereiro de 1891, nos quartos-de-final da Taça de Inglaterra, no último minuto do jogo entre Notts County e o Stoke City e com o resultado em 1-0, Jack Hendry do Notts County cortou uma bola com a mão em cima da linha de golo. Na conversão do livre indirecto, a equipa do Stoke não conseguiu ultrapassar a barreira de jogadores adversários formada em cima da linha de golo e foi eliminado da Taça. O lance não passou despercebido e até o árbitro fez questão de fazer uma referência ao sucedido no relatório do jogo.
Perante esta evidência, o International Football Board voltou a discutir a “proposta irlandesa” de McCrum e desta vez aprovou a lei XIV do futebol ou seja a regra do Penalty.
A 22 de agosto de 1891, Alex McCall, do Renton e contra o Leith Athletic num jogo da Liga escocesa, converteu o primeiro penalty da história.



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