No futebol nada está garantido. É um jogo de habilidades com os pés e exploração da inteligência. Muitas vezes a equipa que joga melhor com os pés não ganha à equipa que joga melhor com a cabeça.


sábado, 24 de outubro de 2020

OS CAPITÃES DOS EUROS: 1960 a 2016


1960: Igor NETTO (URSS)

Final: URSS – 2 – Jugoslávia – 1



1964: Ferran OLIVELLA (Espanha)

Final: Espanha – 2 – URSS – 1



1968: Giacinto FACCHETTI (Itália)

Final: Itália – (1) 2 – Jugoslávia – (1) 0



1972: Franz BECKENBAUER (RFA)

Final: República Federal da Alemanha – 3 – URSS – 0



1976: Anton ONDRUS (Checoslováquia)

Final: Checoslováquia – 2 (5) - RFA – 2 (3)



1980: Bernard DIETZ (RFA)

Final: República Federal da Alemanha – 2 – Bélgica – 1



1984: Michel PLATINI (França)

Final: França – 2 – Espanha – 0



1988: Ruud GULLIT (Holanda)

Final: Holanda – 2 – URSS – 0



1992: Lars OLSEN (Dinamarca)

Final: Dinamarca – 2 – Alemanha – 0



1996: Jürgen KLINSMANN (Alemanha)

Final: Alemanha – 2 – República Checa - 1



2000: Didier DESCHAMPS (França)

Final: França – 2 – Itália – 1



2004: Theodoros ZAGORAKIS (Grécia)

Final: Grécia – 1 – Portugal – 0



2008: Iker CASILLAS (Espanha)

Final: Espanha – 1 – Alemanha – 0



2012: Iker CASILLAS (Espanha)

Final: Espanha – 4 – Itália – 0



2016: Cristiano RONALDO (Portugal)

Final: Portugal – 1 – França – 0




segunda-feira, 19 de outubro de 2020

LA LIGA: 150 golos


Até à data, os 10 jogadores mais rápidos a chegar aos 150 golos em La Liga, são:


1.º Cristiano Ronaldo: 150 golos (140 jogos)


2.º Telmo Zarra150 golos (161 jogos)



2.º Edmundo Suárez “Mundo: 150 golos (161 jogos)



4.º Ferenc Puskas: 150 golos (169 jogos)



5.º Alfredo Di Stéfano: 150 golos (178 jogos)



6.º Pahíño Fernández: 150 (191 jogos)



7.º Luís Suarez: 150 golos (195 jogos)



8.º Lionel Messi: 150 golos (203 jogos)



9.º Guillermo Gorostiza: 150 golos (206 jogos)



10.º César Rodriguez: 150 golos (215 jogos)

 


De referir que Cristiano Ronaldo detém também os recordes, no campeonato de Espanha (
La Liga), de:

 

- O Mais rápido a chegar aos 200 golos (178 jogos);

- O Mais rápido a chegar aos 250 golos (228 jogos);

- O Mais rápido a chegar aos 300 golos (286 jogos).

 

E no Campeonato italiano (Série A) foi o “Mais rápido” a chegar aos 50 golos (61 jogos).

 


quarta-feira, 14 de outubro de 2020

FERNANDO SANTOS



A liderança ideal é quando os jogadores fazem precisamente aquilo que eu quero, mas pensam que é aquilo que eles querem”.

Se todos disserem que o Manuel é o melhor treinador do mundo, a verdade é que se colocarmos 16 Manuéis a treinar as 16 equipas da Liga portuguesa, só um vai vencer.”

Mal de nós se acharmos que sabemos tudo, é o tal princípio do só sei que nada sei.”

Há uma diferença entre ter fé e ter fezada, a fé não faz tudo. Faz-me lembrar aquela história do homem que se queixa muito porque Deus não o faz ganhar o Totoloto, mas depois descobrimos que nunca colocou o boletim para jogar.”

Humildade é diferente de subserviência.”

Estrelas só no céu e nunca vi lá nenhuma a brilhar sozinha.”

Sejam simples como as pombas e prudentes como as serpentes.”

"O meu conceito de bonito é ganhar."

"Já avisei a minha família que só vou dia 11 de julho para Portugal. Vou ficar cá muito tempo... Só vou dia 11 para Portugal. E vou chegar lá e vou ser recebido em festa." (Euro 2016, após 2 empates em 2 jogos)

"Quando for preciso vai ser assim, não brinco. Eu quero é ganhar. Claro que quero que a minha equipa jogue bem, mas à maluca não. À bola já não jogamos mais." (Euro 2016)

"Não achei o jogo aborrecido. Aborrecido foi para os croatas, que foram para casa.(Euro 2016)

Entre um pássaro na mão ou dois a voar, prefiro ter um na mão. Não sou maluco.”

"Num jogo como numa empresa, não basta uma estrela - só com esforço coletivo se chega ao topo."

"Complicado mesmo é ver quem joga ou não e gerir a relação com os que não jogam e aqueles que vão para o campo.”

É necessário perceber quem está do outro lado, o que sente e pensa, não nos podemos desviar da parte humana, já que o humano que executa e os seus sentimentos são fundamentais.”

Há jogadores que precisam de colo se não estão a jogar, há outros que não querem colo nenhum e até se sentem mal se formos por esse caminho, temos de avaliar com quem estamos.”

"Não julgues para não seres julgado. Quando apontamos um dedo a outro, esquecemo-nos que temos três a apontar para nós e um a apontar para cima.”

FERNANDO SANTOS


  

terça-feira, 13 de outubro de 2020

EURO 76: "O Euro de Panenka"



O Campeonato Europeu de Futebol de 1976, a 5.ª edição, foi o último EURO a contar apenas com 4 selecções na fase final. Esta prova realizada na Jugoslávia contou com a presença do país anfitrião (Jugoslávia), o Campeão do Mundo em título (Republica Federal da Alemanha), o vice-campeão do Mundo (Holanda) e o país de Zdeněk Nehoda (Checoslováquia).

 

A RFA de Sepp Maier, Beckenbauer, Berti Vogts, Schwarzenbeck, Dietz, Bonhof, Uli Hoeness, Dieter Muller, Hölzenbein, Flohe, Kaltz, em fase de transição de gerações, depois de em 1974 ter conquistado o título mundial, apresentava-se como favorita a renovar o titulo europeu conquistado em 1972. No Play-off dos quartos de final eliminou a Espanha (1-1/2-0).

 

A Holanda de Jongbloed, Schrijvers, Suurbier, Rijsbergen, Krol, Van Hanegem, Neeskens, Jansen, Rep, Cruijff, Rensenbrink, os irmãos Van de Kerkhof, sem Arie Haan mas agora comandada por George Knobel, queria corrigir o Mundial de 74 e escrever  a história do Euro 76. No Play-off dos quartos de final eliminou a Bélgica (5-0/2-1).

 

A Jugoslávia de Petrović, Hadžiabdić, Katalinski, Šurjak, Aćimović, Popivoda, Džajić, Halilhodžić, Šljivo, Vladić, Peruzović, a jogar em casa não queria desperdiçar a oportunidade de conquistar o título, principalmente quando faltavam apenas 2 jogos. No Play-off dos quartos de final eliminou País de Gales (2-0/1-1).

 

A Checoslováquia de Ivo Viktor, Ján Pivarník, Jozef Capkovic, Koloman Gögh, Anton Ondrus, Marián Masny, Antonín Panenka, Jozef Móder, Jaroslav Pollák, Zdenek Nehoda, Karol Dobias, Frantisek Vesely, Ján Svehlík, Ladislav Jurkemik, Bičovský, Ladilasv Petráš, tinha um colectivo muito forte e era nessa união de grupo que pretendia surpreender nesta fase final do Euro 76. No Play-off dos quartos de final eliminou a URSS (2-0/2-2).



Nesta competição parecia tudo organizado para reeditar a final do Mundial 74, com as meias-finais a serem disputadas com Jugoslávia vs RFA e Checoslováquia vs Holanda.

 

Só que a Checoslováquia contrariou o previsto com uma vitória por 3-1 sobre a Holanda de Cruijff e Rensenbrink, após prolongamento. A RFA por seu lado cumpriu o favoritismo ao derrotar a Jugoslávia por 4-2, também após prolongamento.



Assim, surgiu uma final inédita entre a RFA e a Checoslováquia que terminou com um empate 2-2 e decidido nas grandes penalidades (5-3). E foi nessa decisão que se escreveu história de duas formas.

 

A Checoslováquia sagrar-se-ia campeã da Europa pela primeira vez e Antonín Panenka marcaria a penalidade decisiva com um gesto técnico nunca antes visto: “O penalty a Panenka”.

 

Muitas pessoas perguntam-me o que teria acontecido se eu não tivesse marcado aquele golo na final e eu digo-lhes que seria nesta altura um trabalhador fabril com 40 anos de experiência”.

ANTONÍN PANENKA



Uli Hoeness falhou



Panenka escreveu História

FINAL EURO 76:

Checoslováquia – 2 (5) – RFA – 2 (3)

 

Golos:

CZE: Švehlík (8), Dobiaš (25)

RFA: Dieter Müller (28), Hölzenbein (89)

 

Penalidades:

Masny 1-0, Bonhof 1-1, Nehoda 2-1, Flohe 2-2, Ondrus 3-2, Bongartz 3-3, Jurkemik 4-3, Hoeness (Falhou) 4-3, Panenka 5-3.

 

Equipas:

CZE: Ivo Viktor, Ján Pivarník, Jozef Capkovic, Koloman Gögh, Anton Ondrus (c), Marián Masny, Antonín Panenka, Jozef Móder, Zdenek Nehoda, Karol Dobias (Frantisek Vesely 94), Ján Svehlík (Ladislav Jurkemik 79).

Treinador: Václav Jezek

 

RFA: Josef “Sepp” Maier, Hans-Hubert “Berti” Vogts, Bernard Dietz, Herbert Wimmer (Heinz Flohe 46), Georg Schwarzenbeck, Franz Beckenbauer (c), Uli Hoeness, Rainer Bonhof, Dieter Müller, Erich Beer (Hans Bongartz 79), Bernd Hölzenbein.

Treinador: Helmut Schön

 

Melhor Marcador: Dieter Müller (RFA) – 4

 

Melhor Jogador: Não Atribuido

 

Melhor Equipa do Torneio: Ivo Viktor (Cze); Ján Pivarník (Cze), Franz Beckenbauer (RFA), Anton Ondruš (Cze), Ruud Krol (Hol); Rainer Bonhof (RFA), Antonín Panenka (Cze), Jaroslav Pollák (Cze), Dragan Džajić (Jug); Zdeněk Nehoda (Cze), Dieter Müller (RFA).



 Václav Jezek


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

CRISTIANO RONALDO: "A Estreia"


Em cima, da esquerda para a direita:

Cristiano Ronaldo, Fernando Alexandre, André Carvalho, Diogo Andrade, Filipe Duarte e Christopher.

Em baixo, da esquerda para a direita:

Hugo Monteiro, Steven, Costinha, Ricardo Costa e Pedro Araújo. 



Cristiano Ronaldo chegou a 200 internacionalizações (119 golos) em todos os escalões da selecção portuguesa. Na selecção principal conta com 166 jogos e 101 golos; Na selecção Olímpica fez 3 jogos e marcou 2 golos; Nos Sub-21 tem 10 jogos e 3 golos; Nos Sub-20 realizou 5 jogos e marcou 1 golo; Nos Sub-17 jogou 7 vezes e marcou por 5 vezes; Nos Sub-15 fez 9 jogos e marcou 7 golos.

 

A 24-2-2001, Cristiano Ronaldo fez a sua estreia nas selecções nacionais, no escalão de Sub-15, num jogo a contar para o Torneio Internacional de Rio Maior frente à África do Sul que Portugal venceu por 2-1, tendo CR7 marcado um dos golos.





quarta-feira, 7 de outubro de 2020

MUNDIAIS DE FUTEBOL: O Histórico dos Goleadores


Os melhores marcadores da História dos Mundiais de Futebol. Os "Bota de Ouro".

 

URUGUAI 1930: Guillermo STÁBILE (Arg) – 8


ITÁLIA 1934: Oldřich NEJEDLÝ (Cze) – 5


FRANÇA 1938: LEÓNIDAS da Silva (Bra) – 8



1942: O Mundial não se realizou (II Guerra Mundial)


1946: O Mundial não se realizou (II Guerra Mundial)




BRASIL 1950: ADEMIR de Menezes (Bra) – 9


SUIÇA 1954: Sándor KOCSIS (Hun) – 11


SUÉCIA 1958: Just FONTAINE (Fra) - 13



CHILE 1962: Flórián ALBERT (Hun) – 4

                      Mané GARRINCHA (Bra)

                      VAVÁ Neto (Bra)

                      Leonel SANCHEZ (Chi)

                      Valentin IVANOV (URSS)

                      Drazan JERKOVIC (Jug)

 

INGLATERRA 1966: EUSÉBIO da Silva Ferreira (Por) – 9




MÉXICO 1970: Gerd MULLER (RFA) – 10


REPÚBLICA FEDERAL ALEMÃ 1974: Grzegorz LATO (Pol) - 7


ARGENTINA 1978: Mário KEMPES (Arg) – 6



ESPANHA 1982: Paolo ROSSI (Ita) – 6


MÉXICO 1986: Gary LINEKER (Ing) – 6



ITÁLIA 1990: Totò SCHILLACI (Ita) – 6


USA 1994: Hristo STOICHKOV (Bul) – 6

                  Oleg SALENKO (Rus)


FRANÇA 1998: Davor SUKER (Cro) – 6



COREIA DO SUL/JAPÃO 2002: RONALDO Nazário (Bra) – 8


ALEMANHA 2006: Miroslav KLOSE (Ale) – 5



ÁFRICA DO SUL 2010: Thomas MULLER (Ale) – 5 

                                        Diego FORLAN (Uru) 

                                        Wesley SNEIJDER (Hol)

                                        David VILLA (Esp)

 

BRASIL 2014: James RODRIGUEZ (Col) – 6


RUSSIA 2018: Harry KANE (Ing) – 6